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23/03/2016

REUNIÕES COM A COMUNIDADE APRESENTAM PLANO DE FOGO PARA DETONAÇÕES DE ROCHAS

Moradores da região do Contorno Rodoviário da Grande Florianópolis recebem as instruções da Autopista Litoral Sul para os dias de detonação

Durante os meses de fevereiro e março, a Autopista Litoral Sul realizou duas reuniões com moradores do município de Palhoça vizinhos à região onde está sendo construído o Contorno Rodoviário da Grande Florianópolis. O objetivo dos encontros foi apresentar o plano de fogo para detonações de rochas. As detonações são necessárias para o andamento da obra do Contorno, que atinge os municípios de Biguaçu, São José e Palhoça.

Durante as reuniões, a equipe da Autopista Litoral Sul apresentou aos moradores todo o cronograma para os dias de detonação, o raio de isolamento e a estrutura oferecida pela empresa para garantir a segurança dos moradores. “A evacuação da área começa duas horas antes do horário previsto para detonação. Animais e moradores devem deixar a área delimitada para garantir a segurança. A Autopista Litoral Sul oferece um ônibus para o transporte dos moradores até a área de segurança pré-determinada e depois leva os moradores de volta”, explica a coordenadora de Meio Ambiente da Autopista Litoral Sul, Daniela Bussmann.

Além das reuniões, foi realizada toda uma etapa de comunicação prévia, com a visita de técnicos para explicar o processo passo a passo e também entregar para os membros das famílias folhetos explicativos sobre as detonações.

O Sr. Moacir de Souza, morador de Palhoça, participou das reuniões e comenta que a iniciativa é fundamental para deixar a comunidade bem informada sobre o processo e o andamento da obra. “Eu preciso saber porque minha casa está nesse raio de isolamento, já que ela está longe da área da detonação. Tenho que saber se a minha casa vai tremer. Por isso estou aqui, para entender tudo isso. Acho importante essas reuniões”, comentou.

Todo o processo de detonação é acompanhado por uma empresa especializada, a Avistar Engenharia, que é responsável pelo controle do som e do tremor. “Monitoramos todo o processo de detonação para garantir a segurança dos moradores. O tremor e o barulho precisam estar dentro de um limite considerado seguro. Dessa forma, todos os moradores podem ficar tranquilos em relação à segurança das operações”, explica o geógrafo e técnico em mineração da Avistar Engenharia, Rubens Vicente de Mesquita.