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02/06/2016

TRABALHADORES DO CONTORNO RECEBEM TREINAMENTO SOBRE ANIMAIS PEÇONHENTOS

A atividade foi desenvolvida com trabalhadores dos Trechos Norte e Intermediário do Contorno Viário de Florianópolis

A Autopista Litoral Sul realiza frequentes treinamentos com os trabalhadores que atuam nas obras Contorno Viário de Florianópolis e este último teve o objetivo de compartilhar informações sobre o Programa de Afugentamento e Salvamento da Fauna Terrestre e principalmente os cuidados com animais peçonhentos que circulam nos locais de trabalho. A equipe de biólogos e técnicos ambientais da empresa contratada para o trabalho apresentou para cerca de 50 pessoas detalhes da atividade, que tem o objetivo de garantir a segurança dos trabalhadores e  reduzir qualquer tipo de impacto aos animais que vivem nas redondezas.

O principal foco da atividade é atuar no momento da retirada da vegetação em trechos que estão dando lugar à nova rodovia. Como é uma área de mata, é muito comum a presença de cobras, algumas venenosas, que durante o treinamento foram identificadas por meio de fotos e detalhes de características, esclarecendo aos trabalhadores como proceder para evitar acidentes com esse tipo de animal. Também foram apresentados os instrumentos utilizados no trabalho e feitas recomendações aos trabalhadores para que sempre que vejam algum animal nos canteiros de obras informem ao encarregado e evitem tocar nos bichos.

Para Edirlei Gonçalves, operador de máquinas pesadas das obras do Contorno em Palhoça, foi muito importante detalhar os trabalhos para controle de riscos de acidentes com estes animais. “Podemos ter mais cuidados ao efetuarmos as atividades e também saber se defender quando existe algum grau de risco com animais venenosos. Também foi muito interessante saber sobre o nível de periculosidade do animal e como distinguir esse animal quando ele está em seu habitat natural”, assegurou o trabalhador.

De acordo com Michele Maciel, engenheira ambiental que atua no trecho onde foi realizado o treinamento, este tipo de atividade é muito elucidativa, porque trata da vivência dos trabalhadores. “Estamos trabalhando em plena Mata Atlântica, em muitos locais até de mata fechada e eles são os primeiros a entrar com equipamento nestes locais ou até mesmo a pé. Então, é imprescindível ter esse conhecimento sobre quais animais são peçonhentos, quais não são. Além disso, o resultado de treinamentos desse tipo é que eles reproduzem a informação em campo. Ajudam a disseminar junto aos colegas e avisam quando há algum animal em meio às obras”, afirmou.